23 de outubro de 2012

Profissão de policial está entre as mais estressantes

O atendimento à população, prisões, situações de homicídios, latrocínios, tiroteios e violências são comuns e podem alterar o controle físico e psicológico deste profissional, que figura como peça importante na segurança pública da sociedade em geral
Na modernidade e a corrida do dia-a-dia, muito se fala sobre o nível de estresse enfrentado pela população mundial. Algumas profissões estão no pódio entre as que mais sofrem desta tensão nervosa e definida como doença do século 21 pela Organização das Nações Unidas (ONU), entre elas os médicos, professores e policiais.
O policial vive na pele situações perigosas durante o exercício da profissão. O atendimento à população, prisões, situações de homicídios, latrocínios, tiroteios e violências são comuns e podem alterar o controle físico e psicológico deste profissional, que figura como peça importante na segurança pública da sociedade em geral.
Além do trabalho convencional, o policial atua como mediador entre os envolvidos em uma ocorrência, muitas vezes no primeiro contato com as vítimas, tornando-se psicólogo, através do diálogo e da forma que ele vai conduzir a ação durante o processo policial.
Com 11 anos de carreira policial, o escrivão de 33 anos, que não quis se identificar, sofre de transtorno de ansiedade e participa das consultas psicológicas e ações promovidas pelo Departamento de Controle e Avaliação (DCA) da Polícia Civil.
Ele relatou que durante a sua história na polícia, sempre enfrentou situações difíceis e como escrivão, o contato direto com os dois lados da história, vítimas e suspeitos, fez com que o nível de estresse o deixasse doente.
O escrivão alerta os colegas de profissão para que nos primeiros sinais de anormalidade, procurem o atendimento disponibilizado pela instituição. Hoje, o escrivão descarrega a tensão nos palcos, atuando nas horas vagas como ator.
“O Policial sofre tensões no dia-a-dia da profissão, conversar com um delegado é diferente do atendimento promovido pela instituição, com um profissional especializado, o psicólogo, que reconhece os sinais de problemas e sabe dialogar”, destacou o escrivão.
O nível de estresse pode atrapalhar o convívio familiar e social do policial. Alguns sintomas gerados são impaciência, perda de iniciativa, falta de concentração, dores musculares e queda de cabelo, até distúrbios ou transtornos bipolares e ataques de pânico, depressão, ansiedade, alcoolismo e dependência química(...).
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