3 de dezembro de 2012

Peritos criminais do Estado atuam "à base de prancheta"

Apoio. Para apurar a morte de Eliza Samudio,
ex do goleiro Bruno, a polícia pediu material emprestado
"Temos uma perícia criminal que trabalha praticamente à base de prancheta, caneta e máquina fotográfica". Esse relato, de um servidor da Polícia Civil, expõe as condições de trabalho que os peritos do Instituto de Criminalística (IC) do Estado, departamento responsável pelo levantamento de provas científicas (como análises em locais onde ocorreram homicídios e acidentes de trânsito, por exemplo), estariam enfrentando. Profissionais ouvidos pela reportagem denunciam a carência de estrutura, o que compromete as investigações. Faltam alguns insumos e até motoristas para auxiliar nos trabalhos. As dificuldades se agravam no interior, onde os recursos são mais escassos.
De acordo com um perito com mais de 20 anos de carreira, que preferiu não se identificar, um dos principais problemas envolve o estoque da chamada Polícia Técnico-Científica. A demora na reposição dos materiais faz com que os investigadores trabalhem sem produtos básicos, como pós e reagentes químicos para a coleta de impressões digitais. "Se a pilha da lanterna acaba, precisamos colocar a mão no bolso para comprá-la. Senão, ficamos sem ter como trabalhar. É difícil porque tem dia em que tem material, no outro, não", afirma.
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